Virada no apagar das luzes: Goiás retoma liderança da Série B
Quem acompanhou a partida entre Chapecoense e Goiás, na noite de 29 de junho de 2025, certamente ficou com o coração acelerado até o fim. O duelo, disputado na Arena Condá, em Chapecó, parecia encaminhado para festa da casa, mas virou o palco de uma reviravolta daquelas que mexem com qualquer torcedor.
O início da história foi verde e branco: logo aos 15 minutos do primeiro tempo, Giovanni Augusto cruzou e Rafael Carvalheira abriu o placar para a Chapecoense. Apesar de controlar mais a bola (com 62,7% de posse), o Goiás esbarrava na falta de pontaria e não conseguia furar o bloqueio catarinense. O time da casa administrava o resultado e ia se aproximando de mais um triunfo em seus domínios, onde já somava cinco vitórias na competição.
Roteiro dramático consagra Goiás nos minutos finais
O segundo tempo foi mais truncado, com as equipes alternando investidas. A partida mudou de vez quando a Chapecoense perdeu um jogador expulso, abrindo espaço para o Goiás pressionar. A partir dali, o jogo virou ataque contra defesa. Só que o empate teimava em não sair — até que, aos 89 minutos, o árbitro marcou pênalti para os visitantes. Tadeu cobrou com firmeza e finalmente balançou as redes, para alívio da torcida goiana.
Quando parecia que o empate seria o destino natural, veio o golpe final. Já nos acréscimos, aos 97 minutos, Anselmo Ramon não desperdiçou a chance e virou o placar a favor do Goiás, calando a Arena Condá e encerrando uma sequência de dois tropeços do clube esmeraldino. Essa vitória recoloca o Goiás na liderança da Série B, agora com 29 pontos, dois a mais que o Coritiba, principal perseguidor na tabela.
Enquanto isso, a Chapecoense perdeu uma oportunidade de ouro: se tivesse vencido, somaria seu sexto triunfo em casa e encostaria no pelotão de cima. Com o revés, se mantém em décimo lugar, com 19 pontos, agora precisando buscar pontos longe do torcedor.
A Série B prova, mais uma vez, que emoção e reviravolta são quase regra: para quem gosta de futebol, é o prato cheio — principalmente quando o cronômetro já anuncia o fim e tudo parece definido.