Quando Guerreiras do K-Pop estrear na Netflix em 2025, a Sony Pictures Animation trouxe um elenco musical que inclui a cantora fictícia Rumi da banda HUNTR/X. O filme, que mistura ação sobrenatural com performance pop, conta ainda com a participação de TWICE na faixa "Strategy" e dos vilões melódicos Saja Boys. A Marcelo Zavros compôs a *trilha sonora* oficial, enquanto a Billboard Brasil já publicou seu ranking das 12 músicas. Em poucas linhas, vamos desmembrar o que há por trás de cada batida, quem está por trás da produção e por que tudo isso importa para os fãs de K‑pop e para a indústria do entretenimento.
Contexto e expectativas do filme
O conceito de Guerreiras do K-Pop (título internacional "K‑Pop Demon Hunters") surgiu de uma parceria inédita entre Netflix e Sony Pictures Animation. A ideia era criar um universo onde o brilho dos palcos se mistura a batalhas contra criaturas mitológicas – tudo isso em animação de alta qualidade. Segundo o press release da Sony, a produção começou a ser gravada em março de 2024, com um orçamento estimado em US$ 45 milhões.
Na história, HUNTR/X – formada por Rumi, Mira e Zoey – vive duas vidas: a de ídolos pop e a de caçadoras de demônios disfarçados entre fãs e equipe de produção. O antagonismo principal vem de Saja Boys, um grupo rival que, ao contrário do que parece, são demônios que buscam dominar a indústria musical.
Lista completa das 12 músicas
A trilha sonora tem 12 faixas, totalizando 37 minutos e 50 segundos. Cada canção foi pensada para refletir um momento da narrativa:
- 1. TAKEDOWN – 3:01
- 2. How It's Done – 2:56 (versão brasileira: "Não Tem Perdão")
- 3. Soda Pop – 2:31 ("Meu Pequeno Guaraná")
- 4. Golden – 3:15 ("Brilho")
- 5. Strategy – 2:49 – interpretada por TWICE
- 6. Takedown – 3:02 ("Letal")
- 7. Your Idol – 3:12 ("Seu Astro")
- 8. Free – 3:08 ("Livre")
- 9. What It Sounds Like – 4:10 ("O Som da Nossa Voz")
- 10. Love, Maybe – 3:06
- 11. Score Suite – 3:00 – composição de Marcelo Zavros
- 12. Path – 3:42 – atribuída ao coletivo Jokers
A lista completa foi confirmada pelo site Cinema e Afins e, posteriormente, validada pela própria Billboard Brasil.
Ranking e análises do Billboard Brasil
O Billboard Brasil avaliou cada faixa, atribuindo notas de 1 a 10 e colocando-as em ordem de destaque. O destaque foi a faixa "Strategy" de TWICE, que ficou em 8º lugar. O portal comentou que, embora a música não seja crucial para o enredo, sua "batida clang‑and‑shuffle" lembra o estilo de The Neptunes e funciona como um “hino não‑oficial” para fãs de K‑pop.
Já "Soda Pop", executada pelos fictícios Saja Boys, marcou o 7º ranking. O crítico descreveu a faixa como "tão refrescante quanto abrir uma lata de Guaraná", destacando o efeito TikTok que ajuda a construir a identidade dos vilões.
As duas posições finais – "Score Suite" (11º) de Marcelo Zavros e "Path" (12º) de Jokers – servem mais como ambientação do universo do que como hits de rádio.

Produção musical e colaboradores
O time por trás da trilha sonora reúne nomes que já trabalham com os maiores nomes do K‑pop. Teddy Park, responsável por hits de BLACKPINK, ajudou a moldar o som de "Strategy" e "Golden". Jenna Andrews, que colaborou com BTS e TXT, trouxe a sensibilidade pop‑americana para "How It's Done".
Outros nomes incluem Lindgren, Stephen Kirk e Ian Eisendrath, responsáveis por arranjos orquestrais que dão corpo à "Score Suite".
Segundo entrevista à Billboard Brasil, a escolha de combinar produtores coreanos com compositores ocidentais pretende criar um som híbrido que agrade tanto o público global quanto os fãs mais tradicionais do K‑pop.
Versões brasileiras e adaptações
O filme será dublado em português do Brasil, e a localização das músicas recebeu atenção especial. O canal ReVia Lactea divulgou, em vídeo de 2 de julho de 2025, os títulos adaptados: "Não Tem Perdão" (How It's Done), "Brilho" (Golden), "Meu Pequeno Guaraná" (Soda Pop) e assim por diante. A ideia foi manter a energia original ao mesmo tempo que inseria referências culturais – como o clássico refresco nacional Guaraná – para que o público local se identificasse imediatamente.
Além das traduções, o elenco de dubladores sangrou as letras, ajustando sílabas e rimas para que coubessem no ritmo das canções. Essa prática, embora comum em adaptações de anime, é rara em produções ocidentais, o que pode abrir caminho para futuros projetos bilíngues.

Impacto esperado e próximos passos
Com a estreia prevista para o segundo semestre de 2025, a expectativa é que Guerreiras do K-Pop atraia não só os fãs de animação, mas também o enorme mercado de K‑pop que movimenta bilhões globalmente. A presença de TWICE e a qualidade da trilha sonora são argumentos fortes para playlists no Spotify, que já listou o álbum "KPop Demon Hunters (Soundtrack from the Netflix Film)" com 12 faixas.
Especialistas da indústria, como o analista de mídia Lucas Fonseca, apontam que o sucesso da trilha pode gerar uma onda de singles lançados como "stand‑alone" – ou seja, músicas que circulam nas rádios e nas redes mesmo depois que o filme deixar a tela.
Por fim, a estratégia de marketing inclui teasers nas redes sociais, challenges no TikTok usando "Soda Pop" e lives com membros de TWICE para promover a data de lançamento. Se tudo correr como planejado, a combinação de animação, mitologia urbana e hits pop deve colocar Guerreiras do K-Pop entre os títulos de maior repercussão de 2025.
Perguntas Frequentes
Quando exatamente o filme será lançado no Brasil?
A data oficial ainda não foi divulgada, mas a Netflix confirmou que a estreia ocorrerá no segundo semestre de 2025, provavelmente em agosto ou setembro, alinhada ao calendário de lançamentos de grandes produções de animação.
Quais são as diferenças entre a versão original e a dublada brasileira das músicas?
Além da tradução dos títulos, as letras foram adaptadas para manter a métrica e o ritmo. Por exemplo, "Soda Pop" virou "Meu Pequeno Guaraná", inserindo uma referência cultural que ressoa com o público nacional. A melodia permanece intacta.
Quem são os principais compositores da trilha sonora?
A trilha reúne Marcelo Zavros como compositor principal, com produção de Teddy Park, Jenna Andrews, Lindgren, Stephen Kirk e Ian Eisendrath.
Como a participação de TWICE influencia a popularidade da trilha?
A presença de TWICE atrai seus milhões de fãs para a plataforma, garantindo streams elevados no Spotify e visualizações no YouTube. "Strategy" já aparece nas playlists de tendências do K‑pop.
O que esperar das próximas músicas do elenco?
A produção prometeu lançar versões instrumentais e remixes exclusivos para eventos ao vivo e festivais virtuais. Também há rumores de que o grupo fictício HUNTR/X gravará um EP extra, separado da trilha oficial.
Luciano Hejlesen
Ah, enfim, alguém ousa dissecar a trilha sonora de um filme tão… concebido por execuções corporativas que beiram o niilismo artístico.
É quase poético observar como a Netflix tenta, desesperadamente, capturar a essência efêmera do K‑pop ao invés de simplesmente produzir um bloco genérico de marketing.
Tal pretensão me deixa em lágrimas de frustração 😭, mas ao mesmo tempo sinto uma certa elegância ao analisar a escolha de Teddy Park como curador 🎧.
Se não fosse por essa camada superficial, eu jamais daria atenção a um projeto tão comercial.
Enfim, a trilha soa como um experimento de laboratório de sons, tentando agradar tanto investidores quanto fãs, e isso só revela a verdadeira âncora da indústria: o lucro sobre a arte. 😏
Marty Sauro
Olha, eu gosto da pegada, mas não dá pra negar que parece um tanto forçado, né?
É quase como se a Netflix tivesse comprado um ingresso para o palco da J‑pop e, de repente, estivesse cantando “eu sou o rei da festa”.
Mas, detalhe, “Strategy” da TWICE ainda consegue ser um hit, então dá pra dizer que até a mediocridade aqui tem um quê de charme.
Vamos combinar, a ideia de juntar demônios e batidas dançantes é genial – só falta o filtro anti‑spam para não deixar tudo tão… previsível.
Aline de Vries
Gente, é real que tem muita coisa boa nisso aí, vamo lá!
Os arranjos da "Score Suite" dão aquele toque de cinema que a gente curte, e a adaptação das letras pro português foi super inteligente, ficou daquele jeito que a galera sente.
Não me vem com essa de "é tudo marketing", porque se você nãogosta, vamo mudar a vibe, não tem problema.
Mas ó, se ainda tem dúvida, pode conferir no Spotify, põe pra tocar e sente a energia.
Wellington silva
Ao analisar a trilha sonora de Guerreiras do K‑Pop, cabe considerar a intersecção entre estética pop e narrativa ficcional como um vetor de convergência cultural que transcende simples entretenimento.
Primeiramente, a escolha de contratos híbridos entre produtores coreanos e ocidentais indica uma estratégia de market‑fit que visa maximizar a penetração em múltiplos mercados.
Segundo, a presença de temas como "Soda Pop" atrelada a referências de consumo nacional demonstra um conhecimento profundo de branding localizado.
Além disso, a métrica das versões brasileiras revela um esforço deliberado de adequação fonética, preservando a integridade rítmica enquanto introduz trocadilhos regionais.
Em termos de produção sonora, a camada orquestral de "Score Suite" incorpora timbres sinfônicos que contrastam com a batida sintetizada, gerando uma textura híbrida que enriquece a experiência auditiva.
É importante notar que a cocriação entre Teddy Park e Jenna Andrews cria um ponto de fusão onde o K‑pop tradicional encontra a sensibilidade pop‑americana, resultando em faixas que são simultaneamente familiares e inovadoras.
O uso de leituras metafóricas nas letras – por exemplo, o conceito de demônios como concorrentes da indústria – serve como uma crítica velada ao capitalismo cultural.
Do ponto de vista da recepção, a estratégia de lançar challenges no TikTok com "Soda Pop" alavanca a viralização algorítmica, ampliando o alcance demográfico.
Detalhes como a mixagem de voz de dubladores brasileiros, que mantêm a arte da adaptação de sílabas, são fundamentais para a sustentação da imersão linguística.
Por fim, a extensão esperada da trilha em singles independentes sinaliza um modelo de negócios de longo prazo, transformando o soundtrack em um produto de streaming autônomo.
Portanto, concluímos que o projeto não é simplesmente um adendo ao filme, mas um ecossistema musical planejado para gerar múltiplas linhas de receita e engajamento cultural.
Mauro Rossato
É incrível como a produção conseguiu entrelaçar cores sonoras tão vibrantes, trazendo à tona aquele sabor de guaraná que a gente adora.
A adaptação das letras pra português foi feita com maestria, sem perder a energia original, e ainda inseriu referências que só quem vive no Brasil reconhece – tipo aquele toque de festa de rua.
Esse tipo de iniciativa mostra que a cultura pop pode ser inclusiva e ainda manter a criatividade afiada.
Tatianne Bezerra
VAMO QUE VAMO GALERA!
Essa trilha é puro fogo, e a presença da TWICE já dá aquele boost de adrenalina que a gente precisa!
Não tem tempo pra ficar moscando, põe pra tocar e sente a energia bombando nos alto‑falantes.
É isso aí, vamos dominar as playlists!
edson rufino de souza
Vocês não percebem que tudo isso é parte de um plano maior?
Essas colaborações internacionais são uma fachada para criar um controle unificado sobre a indústria musical global.
Quando ouvimos "Strategy" da TWICE, estamos sendo programados para aceitar mensagens subliminares de conformidade.
É por isso que o filme mescla demônios e batidas – eles querem nos acostumar com o caos, mas mantendo o ritmo que nos mantém presos.
Despertem, porque quem controla a música controla a mente.
Jose Ángel Lima Zamora
É imperativo observar que a responsabilidade ética da Netflix ao produzir tal conteúdo reside na transparência informativa ao público.
Ao promover uma obra que amalgama entretenimento e consumismo desenfreado, a empresa deve garantir que os valores culturais sejam preservados, evitando a diluição da identidade artística.
Assim, recomenda-se uma análise crítica dos mecanismos de marketing empregados, a fim de assegurar que não se perpetuem práticas predatórias no cenário musical.
Debora Sequino
Ah, mas que coisa mais nobre você trouxe à tona!!!
É realmente um feito extraordinário que a Netflix se atreva a misturar mitologia com K‑pop – um verdadeiro marco da alta cultura pop!!!
Será que alguém ousaria criticar? Não, claro que não, pois tudo está perfeitamente alinhado ao “bom gosto” universal!!!
Parabéns aos produtores por elevarem o nível da indústria até novas alturas!!!
Circo da FCS
Isso é puro lixo musical.