Marine Le Pen, filha de Jean-Marie Le Pen, lidera o Rassemblement National (ex‑Front National) desde 2011. Ela saiu da sombra do pai e tentou dar um tom mais "respectável" ao partido, mas ainda mantém as ideias de controle de imigração, euroceticismo e nacionalismo.
Nos últimos anos, Le Pen ficou conhecida por aparecer em debates televisivos, viajar a campos de refugiados e desafiar líderes da UE. Na eleição presidencial de 2022, chegou ao segundo turno contra Emmanuel Macron, mas perdeu com cerca de 41% dos votos. Mesmo assim, o RN continua sendo a segunda força política na Assembléia Nacional.
Imigração: Le Pen pede limites rigorosos, cotas para trabalhadores qualificados e expulsão de imigrantes que cometem crimes graves. Ela argumenta que a segurança e os empregos dos franceses dependem de controle nas fronteiras.
União Europeia: Ela critica o euro, dizendo que a moeda impede que a França tenha autonomia econômica. O plano dela inclui, no longo prazo, um retorno ao franco ou ao uso de uma moeda nacional.
Segurança: Le Pen defende aumento de recursos para polícia e exército, além de penas mais duras para crimes violentos. Ela costuma ligar a questão da segurança ao combate à imigração ilegal.
Recentemente, Le Pen tem focado nas eleições regionais de 2025, tentando expandir a presença do RN em conselhos municipais. Ela também tem participado de encontros com partidos de direita na Europa, como a Lega italiana e o Partido da Liberdade da Áustria, buscando criar uma frente comum contra as políticas de Berlim.
Além disso, o RN lançou um programa de apoio a pequenas empresas que alega ser uma resposta ao custo de vida alto. O plano inclui redução de impostos e facilitação de crédito, mas críticos apontam que pode aumentar o déficit público.
Se o RN conquistar mais cadeiras nas próximas eleições, Le Pen pode ganhar mais influência nas negociações de orçamento e nas reformas de imigração. Por outro lado, se a popularidade dela cair, o partido pode ficar restrito a algumas regiões eleitorais.
Para quem acompanha a política francesa, ficar de olho nas entrevistas de Le Pen nos canais de TV e nos debates no Parlamento ajuda a entender as estratégias do RN. Ela costuma usar redes sociais para divulgar posicionamentos e mobilizar apoiadores, então vale conferir as postagens recentes.
No fim das contas, Marine Le Pen continua sendo uma figura central no debate sobre identidade nacional e futuro da Europa. Seja você a favor ou contra, acompanhar as ações dela é essencial para entender os rumos da política francesa nos próximos anos.
Após uma surpreendente vitória no primeiro turno das eleições legislativas na França, o partido de extrema-direita National Rally, liderado por Marine Le Pen, busca alcançar a maioria absoluta no segundo turno para ter o poder de bloquear ou modificar projetos de lei do governo. A estratégia do partido se concentra em distritos onde tiveram desempenho forte no primeiro turno.
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