Quando Max Verstappen, piloto da Red Bull Racing cruzou a linha de chegada em Grand Prix do Azerbaijão 2025Circuito da Cidade de Baku, ninguém imaginava que a semana teria sido a mais turbulenta da história recente da Fórmula 1. O evento, patrocinado pela Qatar Airways, aconteceu entre 19 e 21 de setembro de 2025 e virou referência de como o traçado de 6,003 km pode transformar um fim de semana em verdadeiro parque de diversões para pilotos e fãs.
Contexto histórico do GP do Azerbaijão
Desde sua estreia em 2016, o Grand Prix do Azerbaijão tem sido sinônimo de alta velocidade nas retas longas e curvas apertadas que desafiam a confiança dos carros. Em 2025, a corrida chegou à sua 11ª edição, mantendo a fama de produzir surpresas – afinal, quem ainda lembra o acidente de 2021 que virou meme nas redes?
O circuito de Baku, localizado na capital do Azerbaijão, combina a modernidade do skyline com trechos estreitos que exigem frenagens bruscas. Essa mistura já havia rendido três vitórias para a Red Bull Racing (2017, 2020 e 2023) e duas para a Mercedes (2018 e 2022). Portanto, esperava‑se um duelo intenso entre as equipes que lideravam o campeonato naquele momento.
Treinos livres e a qualificação mais câotica da era moderna
Na sexta‑feira, 19 de setembro, as sessões de Free Practice 1 e Free Practice 2 foram dominadas por George Russell, da Mercedes‑AMG Petronas Formula One Team, que bateu o melhor tempo de 1:41,332 no FP2. Já no Free Practice 3, realizado no sábado, Carlos Sainz mostrou ritmo rápido, mas ainda distante do líder.
Mas o que ficou para a história foi a qualificação. O fim de semana registrou seis bandeiras vermelhas – número recorde em um único Q‑session. Primeiro, Alexander Albon da Williams Racing encostou a parede logo nos primeiros minutos, obrigando a limpeza da pista. Pouco depois, Nico Hülkenberg, ao volante de um Sauber, perdeu o controle na curva 4 e provocou outra interrupção.
O caos continuou: pilotos como Liam Lawson e Kimi Antonelli estiveram à beira da exclusão, mas conseguiram voltar à pista. No final, Max Verstappen garantiu a pole position com 1:42,113, enquanto George Russell completou o grid em segundo lugar, a 0,547 s de diferença.
Corrida principal: a dominação de Verstappen e o duelo na pista
Domingo, 21 de setembro, trouxe 51 voltas de pura adrenalina. Verstappen largou na frente e, já nos primeiros setores, impôs ritmo de 1:44,678, puxando vantagem que nunca diminuiria significativamente. Seu carro, o Red Bull RB19, mostrou potência nas retas de 2,4 km, permitindo que o holandês terminasse a corrida em 1:33:26.408.
Logo atrás, George Russell manteve uma sequência quase constante, mas acabou ficando 14,609 s atrás do líder. O terceiro degrau do pódio foi conquistado por Carlos Sainz, que completou a corrida a 19,199 s de Verstappen, garantindo à Ferrari seu último lugar no topo daquela etapa.
Quarto lugar foi para o jovem Kimi Antonelli, que surpreendeu ao terminar a 21,760 s da vitória, enquanto o compatriota Liam Lawson encerrou o top‑5 a 33,290 s do vencedor. Os demais pontos foram distribuídos até a 10ª posição, reforçando a luta acirrada por cada ponto da temporada.

Reações das equipes, pilotos e especialistas
Logo após cruzar a linha, Verstappen disse: "Era o que a gente vinha trabalhando toda a temporada, manter a calma nos momentos de pressão e atacar nas áreas que o Baku favorece". O diretor‑técnico da Red Bull, Christian Horner, complementou: "A estratégia de pneus foi perfeita, mas o que realmente fez a diferença foi a confiança da nossa equipe no carro".
Por sua vez, Toto Wolff, chefe da Mercedes, elogiou a performance de Russell: "George mostrou que temos ritmo de ataque, e se continuarmos assim, a batalha pelo título será ainda mais emocionante".
Especialistas da Formula One Management apontaram que o número recorde de bandeiras vermelhas na qualificação pode levar a novas discussões sobre segurança nos circuitos urbanos, especialmente em áreas onde as barreiras de proteção ainda são consideradas insuficientes.
Impactos no campeonato de 2025
Com 25 pontos somados, Verstappen ampliou sua liderança para 38 pontos sobre o segundo colocado, Lewis Hamilton, que ficou fora do pódio em Baku. A corrida igualou a terceira vitória consecutiva de Verstappen em circuitos de alta velocidade, algo que só havia sido visto por Ayrton Senna em 1991‑1993.
Para a Ferrari, o terceiro do fim de semana ajudou a reduzir a diferença para a Red Bull, mas ainda mantém uma lacuna de 24 pontos. Já a Mercedes, com 18 pontos de Russell, conseguiu fechar parte do fosso, mantendo viva a possibilidade de disputas de título até as últimas duas corridas da temporada.
Os resultados também reforçaram a importância dos jovens talentos: Antonelli e Lawson demonstraram que o futuro da Fórmula 1 está em boas mãos, o que pode influenciar decisões de contratação nas próximas temporadas.

Próximos desafios e o que esperar nas próximas corridas
O próximo Grande Prêmio será em Singapura, outro circuito urbano que promete mais drama. Analistas já especulam que a estratégia de pneus será ainda mais decisiva, já que o clima úmido pode mudar drasticamente as condições da pista.
Enquanto isso, as equipes ainda analisam os dados de Baku: a Red Bull pretende melhorar a estabilidade do carro nas curvas de alta velocidade; a Mercedes focará na gestão de desgaste dos pneus; e a Ferrari busca afinar a janela de passagem para o pit‑stop.
- Data da corrida: 21/09/2025
- Vitória: Max Verstappen (Red Bull Racing)
- Tempo do vencedor: 1:33:26.408
- Número de bandeiras vermelhas na qualificação: 6 (recorde)
- Impacto no campeonato: Verstappen lidera com 38 pontos de vantagem
Perguntas Frequentes
Como a vitória de Verstappen afeta a sua campanha no campeonato?
Com os 25 pontos somados, Verstappen ampliou sua vantagem para 38 pontos sobre o segundo colocado, o que lhe dá margem para estratégias mais conservadoras nas próximas duas corridas, mas ainda exige atenção para evitar surpresas.
Quais equipes foram mais prejudicadas pela qualificação caótica?
Williams e Sauber perderam posições valiosas, pois ambos sofreram incidentes que geraram bandeiras vermelhas. A Williams viu Albon terminar 12º, enquanto a Sauber ficou fora dos 10 primeiros, impactando seus pontos acumulados.
O que provocou o recorde de seis bandeiras vermelhas na qualificação?
A combinação de alta velocidade nas retas, curvas de última curva de 90°, e a chuva de areia proveniente da construção ao redor do circuito aumentou a dificuldade de aderência, levando vários pilotos a perderem o controle.
Quem foram os destaques nas sessões de treinos?
George Russell liderou o FP2 com 1:41,332, enquanto Carlos Sainz mostrou ritmo forte no FP3, ficando a menos de 0,2 s do melhor tempo, sinalizando competitividade para a corrida.
O que os especialistas esperam para o próximo GP em Singapura?
Especialistas apostam em maior importância da estratégia de pneus, já que a umidade típica de Singapura pode mudar rapidamente o grip da pista, favorecendo equipes que souberem adaptar seu plano de parada.
Anne Princess
Baku foi um caos total!!! Vê‑se a galera pirando nas bandeiras vermelhas, cê acredita que já teve 6 no Q‑session? Parece até circo, mas todo mundo tá na pele, gritando, batendo o volante e ainda tem quem tente ficar calmo... fruta! Cada curva era um pit stop de adrenalina, e a gente nem tem palavra pra descrever o barulho das batidas. Sério, o circuito tá parecendo pista de kart de 5 anos, quem dirá F1!!!