Palmeiras sente ausência de Vitor Roque e Paulinho no embate contra RB Bragantino
Sem Vitor Roque e Paulinho, o Palmeiras sabia que teria uma missão complicada diante do RB Bragantino pela nona rodada do Brasileirão, no Estádio Cicero de Souza Marques. Não bastasse o peso dos desfalques, o time também entrou em campo sem Abel Ferreira na área técnica, já que o comandante estava suspenso. A responsabilidade ficou nas mãos do auxiliar João Martins, que teve que lidar com a pressão de defender a liderança frente ao terceiro colocado.
O clima antes da partida era de tensão: dois pontos separavam as equipes na tabela e qualquer tropeço poderia custar caro para o Palmeiras. A escolha foi uma formação 4-4-2, buscando reforçar tanto a defesa quanto o ataque, mas a torcida não escondia a apreensão ao ver nomes importantes de fora do gramado.
O jogo, os retornos e os protagonistas da noite
Se por um lado os desfalques chamaram atenção, por outro, algumas caras conhecidas voltaram ao time titular. Gustavo Gómez, estrela da zaga, e o jovem talento Estêvão retornaram após serem poupados na rodada da Libertadores. O time iniciou com Weverton no gol; Agustin Giay e Piquerez nas laterais, Gustavo Gómez e Murilo na defesa; Emiliano Martínez, Richard Ríos e Allan no meio; o trio ofensivo ficou por conta de Estêvão, Flaco López e Facundo Torres.
No banco, o Palmeiras também manteve opções de peso caso a partida exigisse mudanças: Marcos Rocha, Felipe Anderson, Raphael Veiga e outros aguardavam oportunidade.
Do outro lado, o RB Bragantino seguia confiante, com Cleiton no gol e defesa sólida formada por Andrés Hurtado, Pedro Henrique, Guzmán Rodríguez e Juninho Capixaba. No meio, o trio Ramires, Eric e Gabriel fazia a transição até a linha de ataque composta por Barbosa, Eduardo Sasha e Vininho.
O jogo começou agitado e logo aos 24 minutos, Gabriel deixou sua marca para o Bragantino. O gol animou o estádio e pressionou ainda mais o Palmeiras, que respondeu já na segunda etapa, quando Murilo balançou a rede aos 72 e reacendeu a esperança alviverde. A virada veio logo depois, aos 78, com Maurício colocando o Palmeiras à frente e garantindo momentos de alívio para quem assistia.
O confronto destacou não só a força dos elencos, mas também a importância das peças de reposição, já que ambos os times precisaram mexer durante a partida para tentar alterar o resultado do clássico. No fim das contas, o duelo serviu de termômetro para medir a profundidade dos elencos numa temporada longa, cheia de desfalques, suspensões e pressão por resultados imediatos.
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