Quando Paulo Henrique, lateral‑direito de Vasco da Gama, recebeu a chamada da Seleção Brasileira na noite de 5 de outubro de 2025, o futebol nacional parou para notar o momento. O técnico italiano Carlo Ancelotti anunciou a substituição do lesionado Wesley, da Roma, e, em menos de 24 horas, a notícia já cruzava redes sociais, bares e até a zona mista do Estádio São Januário.

Contexto da convocação

Até então, o plantel comandado por Ancelotti não havia apresentado nenhum jogador do Vasco. A última alteração na lista ocorreu em 3 de outubro, quando Vanderson e Ederson foram cortados por problemas musculares, dando lugar a Vitinho, do Botafogo, e a John, do Nottingham Forest. Assim, a convocação de Paulo Henrique marcou a terceira mudança motivada por lesões na preparação para os dois amistosos da próxima Data FIFA.

Detalhes da convocação e estatísticas de Paulo Henrique

O lateral‑direito chegou ao Vasco em 2022, mas só agora desfruta da visibilidade internacional. Desde o início do Campeonato Brasileiro 2025, ele soma quatro gols e cinco assistências em 47 partidas – números que o colocam entre os três melhores laterais‑direitos da competição, segundo o levantamento da *GloboEsporte*. Na vitória por 4 a 3 sobre o Vitória, na noite anterior à convocação, Paulo Henrique deu assistência para o terceiro gol e ainda participou da jogada que resultou no quarto, consolidando a impressão de que ele está em fase de pico de forma.

Além da produção ofensiva, o jogador tem sido elogiado pela força física e velocidade. Em testes de velocidade realizados no clube em setembro, ele registrou 33,2 km/h, o que o coloca no topo da lista dos laterais do Brasileirão. Esses atributos foram citados por Ancelotti ao confirmar a chamada: "Precisamos de um jogador que combine ritmo, resistência e habilidade defensiva. Paulo tem tudo isso."

Reações de jogadores, técnicos e torcedores

Nas redes oficiais do Vasco da Gama, a notícia foi celebrada com o tradicional grito "Mais que merecido, PH!". O clube ainda ressaltou que Puma Rodríguez, reserva direto de Paulo Henrique, foi convocado pelo Uruguai para o mesmo período, evidenciando a qualidade da formação vascaína.

O técnico da base, Diniz, aproveitou a ocasião para destacar outros nomes em ascensão. Em entrevista ao *Uol Esporte*, Diniz afirmou: "Rayan, de 19 anos, está fazendo um trabalho exemplar; se Deus quiser, ele também abraçará a camisa da Seleção. Philippe Coutinho tem mostrado uma evolução física incrível – ele é um candidato forte para chamadas futuras."

O próprio Rayan reagiu com serenidade: "Faço o meu melhor aqui e, se Deus quiser, um dia estarei lá", disse o jovem após a vitória contra o Vitória. Já Coutinho, que voltou ao Vasco após passagem pela China, recebeu elogios de Ancelotti: "Ele traz experiência e criatividade ao meio‑campo, características valiosas para o elenco nacional."

Impacto no Vasco e na Seleção Brasileira

Impacto no Vasco e na Seleção Brasileira

Para o Vasco, a convocação serve como sinal de que o investimento nas categorias de base e na renovação do elenco está dando frutos. A diretoria vê na presença de Paulo Henrique na Seleção uma forma de valorizar a marca do clube e atrair novos patrocínios. Em entrevista ao *Jornal da Tarde*, o presidente do clube, Marco Antonio, declarou que "a seleção do nosso lateral reforça a credibilidade do Vasco como formador de talentos de classe mundial".

No lado da Seleção, Ancelotti busca ampliar o leque de opções sem descaracterizar o núcleo base que tem atuado na Copa América de 2024. A adição de um lateral com ritmo europeu e experiência no Brasileirão pode ser estratégica para enfrentar adversários rápidos como a Coreia do Sul, que costuma jogar com linhas altas e velocidade nas alas.

Próximos jogos e perspectivas

Os amistosos estão marcados para 10 de outubro, em Seul, contra a Coreia do Sul, e 14 de outubro, em Tóquio, contra o Japão. Paulo Henrique deve desembarcar em Seul na terça‑feira, dia 8, para iniciar a integração com os demais convocados. Caso ele mantenha o desempenho visto no Brasileirão, há chances de que o técnico o mantenha no elenco para as próximas eliminatórias da Copa de 2026.

Enquanto isso, os vascaínos já começam a sonhar com mais nomes entrando na lista. A pressão popular – evidenciada pelos trending topics nas redes sociais nas últimas 24 horas – pode influenciar futuras escolhas, especialmente se o clube continuar entregando performances como a vitória por 4 a 3 contra o Vitória.

Fatos rápidos

Fatos rápidos

  • Convocação anunciada: 5 de outubro de 2025.
  • Substituto de: Wesley (Roma).
  • Amistosos: Coreia do Sul (10/10, Seul) e Japão (14/10, Tóquio).
  • Estatísticas 2025: 4 gols, 5 assistências em 47 partidas.
  • Velocidade registrada: 33,2 km/h.

Perguntas Frequentes

Como a convocação de Paulo Henrique pode influenciar a seleção de jogadores do Vasco?

A presença de Paulo Henrique na Seleção demonstra que o Vasco tem atletas capazes de competir em nível internacional. Isso pressiona a comissão técnica a observar outros talentos vascaínos, como Rayan e Philippe Coutinho, aumentando as chances de futuras convocações.

Quais são os principais desafios que Paulo Henrique enfrentará nos amistosos contra Coreia do Sul e Japão?

Ele terá que lidar com a velocidade dos atacantes asiáticos e adaptar seu estilo de jogo europeu‑brasileiro ao ritmo de equipes que costumam usar transições rápidas. Além disso, a pressão de representar um clube sem tradição recente na seleção pode ser psicológica.

Qual a importância estratégica da substituição de Wesley por Paulo Henrique para Ancelotti?

Wesley sofreu lesão muscular, deixando a posição de lateral‑direito vulnerável. Paulo Henrique oferece ritmo, resistência e capacidade ofensiva, atributos que Ancelotti valoriza para equilibrar ataque e defesa nos próximos jogos de preparação.

Como a torcida do Vasco tem reagido à convocação?

Os vascaínos celebraram nas redes sociais com banners, hashtags e mensagens de apoio ao jogador. A expectativa é que a visibilidade aumente o moral da equipe e gere mais engajamento nas próximas partidas do Campeonato Brasileiro.

Quando Paulo Henrique deve estrear oficialmente pela Seleção?

A estreia está prevista para o amistoso contra a Coreia do Sul, em Seul, no dia 10 de outubro, caso o técnico mantenha a escalação original anunciada na primeira fase de treinos.

12 Comentários
  • Jeferson Kersten
    Jeferson Kersten

    A escolha de Ancelotti revela uma preferência clara por laterais que combinam velocidade com capacidade ofensiva, atributos que Paulo Henrique possui em abundância. O histórico de ritmo elevado e assistências demonstra que ele pode se adaptar ao estilo de jogo exigido pela Seleção Brasileira. Além disso, a necessidade de substituir Wesley por um jogador que não comprometa a consistência defensiva faz desse nome uma opção lógica. A análise dos testes de velocidade, que apontaram 33,2 km/h, coloca-o entre os mais rápidos da posição no campeonato. Esse dado, aliado à sua resistência comprovada em partidas de alto número de minutos, sugere que ele tem condição de suportar a carga física dos confrontos internacionais. A sua participação em 47 partidas nesta temporada indica experiência suficiente para lidar com a pressão de um amistoso em Seul ou Tóquio. Por outro lado, a consistência na marcação ainda precisa ser observada em jogos contra equipes que apresentam transição rápida. Em suma, a convocação segue um padrão racional de busca por equilíbrio entre defesa e ataque.

  • Cristiane Couto Vasconcelos
    Cristiane Couto Vasconcelos

    Que orgulho ver um vascaíno vestindo a amarelinha! Essa oportunidade é mais que merecida e vai inspirar a base.

  • Deivid E
    Deivid E

    Mais um convite sem graça, parece que o técnico só quer marcar presença.

  • Túlio de Melo
    Túlio de Melo

    O fato de um jogador emergir do Vasco nos faz refletir sobre a natureza efêmera do reconhecimento nos esportes. Cada oportunidade é uma janela que se abre por um breve instante. Quando a janela se fecha, resta a lembrança do que poderia ter sido. Assim, a convocação de Paulo Henrique serve como um lembrete da transitoriedade da fama.

  • Debora Sequino
    Debora Sequino

    Ah, claro, mais um “milagre” de seleção, como se não fosse a rotina de escalar quem tem um bom currículo. É impressionante, realmente, como a mídia faz questão de transformar cada chamada em espetáculo, com direito a muita hipocrisia, exagero e drama! Enquanto isso, o jogador tem que lidar com a pressão de representar um clube que, historicamente, não costuma aparecer nos elencos nacionais. Que maravilha, não?

  • Verônica Barbosa
    Verônica Barbosa

    Vasco merece respeito nacional!

  • Rachel Danger W
    Rachel Danger W

    Você já percebeu como essas chamadas sempre vêm acompanhadas de segredos que ninguém conta? Eles sabem algo sobre a preparação que a gente não vê, mas preferem nos deixar na curiosidade. Fica a sensação de que tem algo maior rolando nos bastidores, não é?

  • Marco Antonio Andrade
    Marco Antonio Andrade

    É incrível ver como o Vasco está se reinventando, trazendo histórias coloridas de superação e talento. Cada passo desse jogador rumo à Seleção traz um arco‑íris de esperança para a torcida, que agora pode sonhar ainda mais alto.

  • Ryane Santos
    Ryane Santos

    Ao analisar a situação, percebemos que a escolha de Paulo Henrique não se resume a um simples ato de substituição de um jogador lesionado; trata‑se de uma estratégia multifacetada que incorpora tanto fatores táticos quanto psicológicos. Primeiro, a velocidade dele, registrada em 33,2 km/h, oferece ao técnico a possibilidade de pressionar as alas adversárias, especialmente contra equipes que utilizam transições rápidas, como a Coreia do Sul. Segundo, o número de assistências (cinco) demonstra sua capacidade de contribuir para o ataque, o que se alinha ao perfil ofensivo que Ancelotti costuma demandar de seus laterais. Terceiro, a experiência acumulada em 47 partidas ao longo da temporada garante uma certa robustez mental, fator imprescindível em ambientes de alta pressão internacional. Quarto, a substituição de Wesley cria um vácuo que precisa ser preenchido com um jogador que não comprometa a linha defensiva, e Paulo Henrique tem mostrado solidez nas situações um‑contra‑um. Além disso, a presença de um vascaíno na Seleção pode gerar um efeito motivacional interno, estimulando outros jogadores do elenco a elevarem seu nível de desempenho por medo de perderem espaço. Em termos de química de grupo, a inclusão de um atleta que já tem vínculo com o técnico (por meio de observação nos jogos do Brasileirão) pode facilitar a integração e a adaptação ao estilo de jogo proposto. Também vale destacar que a visibilidade internacional traz benefícios financeiros e de marketing para o clube, algo que a diretoria do Vasco certamente considerará como parte de uma estratégia de longo prazo. Por fim, ao considerar os amistosos em Seul e Tóquio, a escolha de um lateral com perfil tanto defensivo quanto ofensivo alinha‑se com a necessidade de equilibrar a formação contra adversários que variam muito em estilo de jogo. Assim, a convocação pode ser vista como uma decisão que equilibra desempenho atual, potencial de evolução e impactos externos ao clube.

  • Lucas da Silva Mota
    Lucas da Silva Mota

    Na verdade, achar que o Vasco vai dominar a seleção é um exagero sem fundamento.

  • Ana Lavínia
    Ana Lavínia

    É importante notar, portanto, que a convocação está em conformidade com as diretrizes técnicas, contudo, há nuances que merecem atenção - a performance recente, a condição física e a adaptabilidade tática.

  • Joseph Dahunsi
    Joseph Dahunsi

    eita mano 😂 o ph vai pra selçao kkkk vai arrasar!!

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